Depois do roubo das joias da realeza francesa, um detalhe chamou ainda mais atenção: a imprensa revelou que a senha do sistema de segurança do museu era óbvia. Para o perito digital Marcelo Nagy, esse é o tipo de falha que transforma um crime sofisticado em algo facilitado pela própria vítima. Ele explica que senhas fracas ou previsíveis continuam sendo uma das principais portas de entrada para ataques e invasões. Para evitar isso, recomenda criar senhas longas, misturando letras, números e símbolos, evitar palavras comuns ou informações pessoais, não repetir senhas em diferentes sistemas e ativar a autenticação em dois fatores. “Segurança começa pelo básico — e uma senha simples pode comprometer até o sistema mais caro do mundo”, alerta Nagy.




