Quanto vale a sua identidade?
Empresas privadas estão escaneando a íris de milhares de pessoas em troca de criptomoedas.
A justificativa? Diferenciar humanos de robôs e criar um banco de dados global de identificação. Mas, o problema é maior do que parece.
A íris é um dado biométrico permanente. Diferente de uma senha, não pode ser alterada. Se esses dados vazarem, forem comercializados ou usados sem consentimento, não há como voltar atrás.
E mais: quem está regulando isso?
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já determinou a suspensão da comercialização, mas a coleta continua acontecendo. O risco não é só individual. É um problema global de privacidade e segurança digital.
Se a sua identidade digital pode ser vendida, o que mais pode ser negociado sem que você saiba? Você venderia sua íris por R$600?